Hotel Transilvânia 3 | Crítica

Análise sobre o filme “Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas” da Sony Pictures (convite da Sony Pictures BR), sequência de “Hotel Transilvânia 2”, aqui no site Cebola Verde.

Confira a ficha técnica da trama cinematográfica:

Nome: Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas (Hotel Transylvania 3: Summer Vacation)

Estreia: 12 de julho de 2018 (Brasil) – 1h 37min

Direção: Genndy Tartakovsky

Dubladores: Adam Sandler, Selena Gomez, Kathryn Hahn, Mel Brooks, Andy Samberg, Kevin James, Fran Drescher, David Spade e Joe Jonas

Distribuidora: Sony Pictures


De três em três anos, Genndy Tartakovsky entrega a seus fãs o incrível hotel recheado de monstros clássicos! Conde Drácula retorna pela segunda vez e dessa vez irá em busca de seu “Tcham!”, ou melhor, amor de sua vida. Desde que Mavis nasceu, ele não tem tido relacionamento com ninguém e isso vem lhe matando (psicologicamente), e claro, nunca teve uma “folguinha”. Partindo dessa premissa, o filme tem um um começo, meio e fim bem cru.

Com certeza, você já esteve um dia em casa, ligou o televisor e estava passando “Hotel Transilvânia” (2012), um clássico para muita gente por ser tratar de uma família de monstros. Não são quaisquer monstrinhos, são Frankenstein, Múmia, Homem-Invisível, Vampiro, Zumbi e por aí vai. Tanto o primeiro quanto o segundo são desse estilo, e o terceiro não é diferente!

Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas” é um filme de animação bem razoável, porque o filme propõem isso. É simples, conta uma história que poderia ser resolvida em 30 minutos, porém há subtramas que recheiam o filme. Em outras palavras chamamos de “filme passatempo”, sessão da tarde mesmo. No entanto, para a criançada poderá valer muito a pena! Estas cenas são altamente direcionadas a elas e funcionam, coisas bobas – meio trash – que fazem permanecer no subconsciente delas. Algo para adulto que não faz muito sentido e pouco emociona, para ser sincero, dá até sono.

A arte visual do filme é um espetáculo a parte; uma paleta de cores super colorida, infinita de tons e textura. A computação gráfica não peca, algo que atrai muito a atenção da molecada, sendo o propósito principal do deslumbre. Cortes bem feitos e movimentações bem executadas. Acompanhado de uma trilha sonora contraditória – no bom sentido – que funciona ao longo da trama. Todas as situações têm um caso particular, uma trilha épica quando necessária, seguida de uma música mais cult e em outros momentos, algo mais indie pop. Pode esperar para escutar Bruno Mars!

A conexão entre os personagens primários é algo para se destacar, pois como nos seus antecessores, o diretor russo-americano faz isso muito bem. É algo tão fofo de se ver, Drácula com a sua filha Mavis, como é ela com Johnny (marido) e Denis (filho). E toda a conexão envolvida de seus amigos de hotel: Frankenstein, Múmia, Homem-Invisível, Slime e por aí vai. Entretanto, há diversas piadas entre eles que não funcionam de jeito nenhum. Pode se dizer que de cinquenta, três funcionam.

Direto ao ponto, é um típico déjà vu! Você com certeza já viu esse estória milhares de vezes em outros filmes, o protagonista se apaixona pela antagonista, sem saber que ela é do mal ou tem um passo obscuro, e no final os dois se juntam. É isso, não precisa pensar demais para entender o contexto.

Diante dos fatos supracitados, Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas é um filme passatempo, se você não tiver nada para fazer, assistirá! Se não, tá tudo certo também. Pode ser engraçadinho e divertido para a criançada, então vale a pena levá-las para assistirem. Tudo isso pelo modo exagerado de cores, incríveis monstros da dramaturgia e fábulas, mais canções que ficam na cabeça. Sem esquecer que, mais uma vez o filme fala sobre a importância de sermos todos diferentes; cores, tamanhos, formas, costumes.