Rapper Nissim mistura Trap e Rock no single “fl4sh”

Música chega acompanhada por videoclipe feito com Inteligência Artificial

apper carioca Nissim, que atualmente mora em São Paulo, traz em suas músicas uma sonoridade pouco difundida no Brasil, o TrapRock, uma mistura de elementos dos dois gêneros, em que o beat de Trap faz uma fusão aos instrumentos melódicos e agressivos do Rock. Como é o caso da canção “fl4sh”, disponível nas plataformas musicais, e que chega acompanhada por videoclipe feito com Inteligência Artificial, assista aqui.

“”fl4sh” mistura elementos de gêneros e subgêneros musicais importantes na minha construção pessoal e como músico. A faixa passa uma mensagem maneira e o videoclipe é uma experiência inovadora também (e selfmade rs)”, conta Nissim. A música transita entre a ação e a espera: superar obstáculos, ter vontade de fazer acontecer, e, ao mesmo tempo, buscar pelo amor e pela sabedoria.”Temos a necessidade de planejar as coisas e agir, mas também é preciso deixar o tempo se encarregar de encaixar os acontecimentos e trazer o resultado”, reflete o artista.

O processo de construção de “fl4sh” se deu a partir da clássica “You Know How We Dot It”, do Ice Cube. “Eu estava cantarolando em cima desse som e fui harmonizando com o violão, fazendo os arranjos. Testei uma pegada que o Dave Grohl, do Foo Fighters, usou em “Best of You” e achei maneiro”, explica. Essas são apenas algumas das referências que Nissim usou na canção, o artista também cita na composição uma frase de Caito Maia, sócio-fundador da Chilli Beans: “Se eu parar o sangue esfria”.

A música integra o projeto experimental do artista, intitulado “Trapcália”, que funde elementos de inspirações pessoais à experimentações práticas. O samba, o rock, o rap e a música eletrônica são algumas das sonoridades que permeiam o projeto. Com uma carreira recém lançada, Nissim apresentou seu primeiro single ao público em junho deste ano e revela: “Demorei anos até aceitar que criar música era uma questão de sobrevivência da minha consciência, não importa o que acontecesse.”