Dragon Ball Super: Broly | Crítica

Análise do filme “Dragon Ball Super: Broly” da Toei Animation, aqui no site Cebola Verde. Confira a ficha técnica do filme:

Nome: Dragon Ball Super: Broly

Estreia: 03 de janeiro de 2019 (Brasil) – 1h 40 min

Direção: Tatsuya Nagamine

Vozes originais: Banjô Ginga, Naoko Watanabe, Kôichi Yamadera, Takuya Kirimoto, Nana Mizuki, Tomokazu Sugita, Masami Kikuchi, Kimiko Saito

Dubladores: Wendel Bezerra, Alfredo Rollo, Tânia Gaidarji, Luiz Antônio Lobue, Marina Santana, Dado Monteiro, Carlos Campanile, Wellington Lima

Distribuidora: 20th Century Fox


Dragon Ball Super: Broly é o mais novo filme da franquia Dragon Ball e já se pode dizer que é o mais bem sucedido também. Quebrando recordes da própria franquia nas telonas, o longa mostra uma origem um tanto diferente do que é visto no mangá/anime, com poucas mudanças que não interferem no desenvolvimento da história já conhecida. A trama mostra uma história bem característica de Dragon Ball, com cenas de comédia e “Oi, eu sou o Goku!”, levando até o confronto entre Broly, Freeza, Goku e Vegeta.

A história se passa um tempo depois dos acontecimentos da saga do Torneio do Poder mostrada no anime, e foca bastante no desenvolvimento de Broly, já que é uma nova origem do personagem, que agora se torna canônico. Esse, inclusive, pode ser considerado um dos pontos altos do filme, por apresentar uma visão completamente oposta a do antigo Broly, que os fãs já estavam acostumados. Da personalidade selvagem e descontrolada apresentada na década de 90, o novo Broly apresenta uma maior “humanidade”, que é trabalhada no decorrer do longa. As origens de Goku e Vegeta ganham muito destaque também pois são revelados mais detalhes não vistos no mangá/anime. As cenas de luta obviamente são o ponto mais alto do filme, com o embate entre os guerreiros Z e Broly, que é de tirar o fôlego e deixar o fã sem piscar em nenhum momento.

A animação possui um traço diferente do que é apresentado no anime, mas ajuda a melhorar a qualidade dos movimentos e deixar mais real. Os efeitos especiais também não decepcionam e tornam as cenas de luta muito mais incríveis.

A trilha sonora do longa pode ser considerado um dos pontos mais baixos, algo que não é de costume da franquia. Sem músicas empolgantes em meio às lutas, apenas um som com pegada de rock e o cantor gritando o nome dos personagens repetitivamente (e isso ficou péssimo). Além das músicas em inglês que deixaram um tom muito genérico.

Diante dos fatos supracitados, “Dragon Ball Super: Broly” pode ser considerado sim o melhor filme da franquia e foi feito para, primeiramente, agradar aos fãs. Além de ser um bom filme para ver com a família também, já que conta com boas cenas de comédia para divertir qualquer faixa etária.

Redigido também por André Fernando Sales Ignacio.

Edição por Volney Tolentino.