Análise sobre o filme “Bumblebee” da Paramount Pictures (convite da Paramount Pictures BR), spin-off de Transformers, aqui no site Cebola Verde.
Confira a ficha técnica da trama cinematográfica:
Nome: Bumblebee
Estreia: 25 de dezembro de 2018 (Brasil) – 1h 54min
Direção: Travis Knight
Dubladores: Hailee Steinfeld, John Cena, Jorge Lendeborg Jr., Jason Drucker, Pamela Adlon, Stephen Schneider, John Ortiz, Glynn Turman
Distribuidora: Paramount Pictures
E finalmente chegou a vez do queridinho dos Autobots, Bumblebee ganha seu filme solo, que mostra toda a trajetória de como esse “carro” tão amado veio parar neste planeta chamado Terra, e também como foram seus primeiros dias por aqui. O filme acontece na década de 80, especificamente em 1987, isso mesmo, 20 anos antes de “Transformers“, e mostra nosso querido Camaro na carroceria de um fusca, cuja dona, Charlie Watson (Interpretada por Hailee Steinfeld), o vê como um grande amigo (Acho que já vimos algo parecido… Não?).
Os personagens são bastante simpatizantes; Charlie (Hailee Steinfeld) é uma menina que à beira de seus 18 anos passa por diversas dificuldades ao socializar com as pessoas ao seu redor (O que é meio estranho, pois, no filme, a personagem trabalha diretamente com o público), visto que perdeu o pai repentinamente, ao qual era bastante apegada, e isso lhe causou alguns traumas, mas nada que sua amizade com Bumblebee não possa melhorar. Viram amigos inseparáveis (Estilo Sessão da Tarde). Memo (Interpretado por Jorge Lendeborg Jr.) é o vizinho apaixonado, porém ele não faz muitas coisas no filme além de correr atrás desse amor “impossível” pela Charlie, e seu ponto alto é vender uns churros no parque que parecem ser muito bons. Bumblebee aparece neste filme de cara nova, deixando de lado o famoso visual de Camaro, porém isso não o impediu de deixar a sua marca, trazendo a voz de Dylan O’Brien, o personagem, está mais carismático e brincalhão, deixando o desejo de sair do cinema com um pequeno Bumblebee de bolso. Outro importante personagem no filme é o Agent Burns (Interpretado por John Cena), que só sofre nesse filme, o coitado, eu realmente fiquei com pena e no final só queria dar um abraço nele e dizer que iria ficar tudo bem.
Os efeitos espaciais do filme ficaram muito bons, toda a interação entre humanos – robôs ficou bastante real, e as cenas de luta não deixaram a desejar. A trilha sonora do filme não poderia ter representado melhor a vibe dos anos 80, trazendo The Smiths, Jones River e o clássico Rick Astley (Never Gonna Give You Up encaixou MUITO BEM). As cenas foram muito bem encaixadas, não deixando uma sensação de cansaço durante os frames.
Enfim, é um bom filme para levar as crianças ao cinema para assistir, sem palavrões e cenas inadequadas, além de trazer uma forte mensagem de parceria e transformação. Chega 25 de dezembro nos cinemas, junto ao Papai Noel.
Edição por Volney Tolentino.