Taylor inovou ou não?
Taylor Swift lança seu 10º álbum de estúdio, a loirinha texana trouxe diversas participações em seu álbum, indo desde o produtor do álbum, Jack Antonoff, até o ator Dylan O’Brien (All Too Well: The Short Movie) e Lana Del Rey. Lançado em 21 de outubro de 2022, através da gravadora Republic Records. “Midnights” flutua em gêneros musicais e é considerado por muitos críticos como um álbum experimental por isso, dessa maneira, mudando completamente de “vibe” dos seus últimos dois álbuns “Folklore” e “Evermore”, cada faixa tem “storytellings” diferentes. Taylor anunciou anteriormente ao lançamento que o álbum seria baseado em noites de insônia da cantora, a mesma canta sobre diversos tópicos que atormentaram sua carreira:
- Inseguranças;
- Desilusões amorosas;
- Relacionamento atual;
- Relacionamentos passados.
Comentando algumas faixas
Abrindo com “Lavender Haze”, o álbum sintoniza em uma frequência mais pop melódico sobre seu relacionamento atual com o ator Joe Alwyn, o qual mantêm faz 6 anos, na música ela canta sobre estar em uma “névoa” apaixonada onde ambos erram mas ainda estão com um sentimento forte. Já em “Anti-Hero”, a mesma tenta lidar com as partes que não gosta de si, em um vídeo clipe polêmico, ela tem que lidar com os fantasmas de suas eras passadas e os problemas de autoestima que elas trouxeram. No mesmo clipe em uma cena que posteriormente foi censurada pelo Youtube, Taylor questiona o seu próprio peso e seu problema de bulimia que ocorreu em um passado não tão distante, sendo abordado no documentário “Miss Americana” na Netflix.
Outra faixa do álbum a se destacar é “Snow on the beach ft Lana del Rey”, com vocais angelicais ecoando junto com Taylor, Lana parece perder um pouco do foco, mas parecer ter sido uma decisão do produtor e das cantoras. Poderia ser facilmente a melhor faixa se ambas tivessem tempo “solo”. “Bejeleweled”, ‘Question … ?”, “Vigilante Shit”, “Maroon”, “You’re on your own, Kid”, “Mastermind”, “The Great War”, “Glitch”, “Would’ve, Could’ve, Should’ve” são outras faixas que se destacam em seu álbum, sem desmerecer as outras.
“Midnights” se consolida com um dos melhor álbuns do ano, Taylor não sai muito do seu espaço de conforto, mas consegue inovar, para seus padrões, transformando cada faixa em uma história com ritmos e gêneros diferentes. Provando que está em alta e tenta se reinventar, a loirinha já acumula semanas no topo da Billboard e mostra que tem ainda muita bagagem para se manter em alta no mundo todo.
Por isso a avaliação final é: