Projeto Fierce e Vivo Keyd Stars realizam pesquisa sobre Diversidade e Toxicidade nos jogos eletrônicos

Em busca de conscientizar a comunidade, pesquisa é a primeira que ocorre em âmbito nacional com a participação direta de uma organização de esports


O Projeto Fierce, organização que incentiva coletivos de diversidade e inclusão e realiza consultoria dentro dos jogos eletrônicos, desenvolveu em colaboração com a Vivo Keyd Stars, uma das principais organizações de esports do Brasil, a Pesquisa Diversidade, Inclusão e Toxicidade de 2023. O objetivo da pesquisa é investigar a diversidade dentro da comunidade e o comportamento das pessoas nos jogos eletrônicos, oferecendo conteúdo sobre grupos de minorias que fazem parte deste universo, análise de jogadores que também realizam criação de conteúdo, informações sobre fãs de esports e aspectos comportamentais da comunidade. De acordo com Juliana, fundadora e consultora do Projeto Fierce, é interessante que a pesquisa também seja realizada nos próximos anos, para abrir mais a mente da comunidade e das empresas.

Dados sobre toxicidade no Brasil são puramente inexistentes. Eu encontrei dados estrangeiros até mesmo se preocupando com grupos de minorias dentro dos jogos eletrônicos e toxicidades, e achei relevante o Projeto Fierce ser pioneiro em realizar esse tipo de pesquisa. O meu objetivo como pessoa e fundadora do Projeto é fazer com que essa pesquisa continue a ser aplicada futuramente“, comentou Juliana.

 

Em abril, a Vivo Keyd Stars anunciou parceria com o Projeto Fierce com o intuito de promover diversidade e inclusão. Desde então, a organização busca trabalhar em postagens e promover ações de conscientização. Além disso, o time de esports já está trabalhando internamente para projetos com a temática. Na pesquisa, também é possível encontrar comentários do psicólogo da Vivo Keyd Stars, Álvaro Burger, a respeito da toxicidade no meio dos esports.

 

Para mim, o que potencializa a toxicidade nos esports é a possibilidade do anonimato que as redes sociais proporcionam aos seus usuários. Quando você não pode ser identificado (pelo menos não facilmente), isso acaba te proporcionando uma “liberdade maior” e assim os limites acabam sendo ultrapassados por conta da dificuldade de uma punição acontecer. Mas devemos lembrar que, mesmo na internet, as nossas falas e posicionamentos podem se configurar em crimes e sofrermos as consequências disso“, comenta Álvaro Burger.

 

Na Pesquisa DIT 2023, as empresas obtiveram resultados de 237 pessoas entrevistadas no Brasil, sendo que o formulário do estudo contou com 37 perguntas fechadas e uma questão aberta.

 

A pesquisa, que teve uma abordagem quantitativa, foi realizada entre 28 de fevereiro e 25 de abril. Entre os entrevistados, 74,3% afirmaram que já sofreram algum tipo de assédio enquanto jogavam, e 54,9% afirmaram que já foram expostos a ideologias de supremacia branca nos jogos.

 

Isabela Castelhone, gerente de Marketing da Vivo Keyd Stars, comentou sobre a importância do desenvolvimento da pesquisa: “Nossa equipe está comprometida em trabalhar internamente e em nossas postagens para conscientizar e combater a toxicidade nos esports, e essa parceria nos impulsiona a ampliar nossos esforços. Fico extremamente satisfeita em ver a parceria com o Projeto Fierce rendendo frutos tão significativos, seguimos empolgados em continuar apoiando iniciativas que promovam a diversidade e a inclusão no cenário dos jogos eletrônicos. Juntos, podemos construir uma comunidade mais acolhedora e respeitosa para todos os jogadores e fãs de esports!”

 

Você pode encontrar acesso a essa pesquisa nas redes sociais do @projetofierce.

 

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