Homem-Aranha: Sem Volta para Casa | Crítica

Um dos melhores filmes de herói no século

Spider-Man from Columbia Pictures' SPIDER-MAN: NO WAY HOME.

Análise sobre o filme “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, da Sony Pictures (a convite da Sony Pictures BR), aqui no site Cebola Verde.

Confira a ficha técnica da trama:

Nome: Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (Spider-Man: No Way Home)

Estreia: 16 de dezembro de 2021 – 2h 28min

Direção: Jon Watts

Elenco: Tom Holland, Zendaya, Benedict Cumberbatch, Marisa Tomei, Willem Defoe

Distribuidora: Sony Pictures

Gênero: Ação, Aventura, Fantasia


Em 2016 aparecia pela primeira vez o ator Tom Holland, como o famoso Homem-Aranha, no último filme da trilogia do Capitão América de Steve Rodgers, Guerra Civil. No ano seguinte, viria à tona o primeiro filme da trilogia de um novo Homem-Aranha, acompanhado pelas tecnologias Stark e a imaturidade. E quem seria o primeiro vilão desse novo projeto entre Sony e Marvel? O Abutre, de Michael Keaton. Nota-se um ator de peso para um papel dignamente importante, e como viria ser a seguir com Jake Gyllenhaal, interpretando Mystério. Mais uma vez dou ênfase aos vilões e a imaturidade desse Peter Parker tão jovem, o qual sempre esteve escorado no seu maior ídolo: Tony Stark. E agora que ele se foi? Um fim de trilogia com mais um vilão interpretado por um ator renomado? Peter Parker sendo julgado como um mimado que recebe de tudo? O Aranha será o novo símbolo dos novos Vingadores? A resposta disso tudo é o multiverso — como já vem acontecendo nas séries da Marvel pelo Disney+.

Desta vez, Peter Parker não enfrentará apenas um vilão, e sim, vilões marcantes de gerações, os quais conhecem o Peter e também possuem o carisma do público. Obviamente, os atores voltam em seus respectivos papéis e consagrados, como é o caso de Willem Defoe como Norman Osborn/Duende Verde. E a pergunta que fica é: por quê? Como eu havia citado acima, o multiverso é engatado neste filme e um dos motivos dos grandes acontecimentos. Vale lembrar que ele (o multiverso) já foi mencionado pelo Mystério no segundo filme dessa trilogia, mas logo pareceu desmentido pelo simples fato de Quentin Beck ser um farsante neste Universo. Entretanto, as coisas tomam uma outra proporção quando vemos — mais uma vez — a irresponsabilidade de um imaturo Peter. Mesmo que pareça confuso o Dr. Estranho ter aceitado uma proposta dessa, mas o coração muita das vezes fala mais alto. O ponto é que o roteiro, mesmo forçando algumas situações para um envolvimento maior e conexão com o público, funciona lindamente.

A narrativa possui um começo, meio e fim sólidos que não se preocupa em dizer muito sobre o multiverso, apenas sobre uma consequência e como resolvê-la. Não se prende à mitologias e muito menos às questões físicas. É aquilo e ponto. Vamos resolver? É uma linha linear que prende o espectador e o fã do mundo do aracnídeo com maestria. Claro, Jon Watts dirigiu muito bem e fez o tão criticado Peter Parker de Tom Holland ser funcional, diga-se de passagem que é a melhor atuação de Tom como Aranha disparado. Com toda certeza você já ouviu ou leu a expressão que o que faltava para Holland era um roteiro convicente para o seu personagem. Neste filme, é só testificação do seu poder e por ser um dos queridinhos do cinema. Como foi com o carismático Robert Downey Jr.. Com certeza, o manto foi passado com sucesso.

Há diversos elementos que os fãs vão pirar e criar expectativas para as possíveis sequências deste Universo Marvel. Isso engrandece o filme, obviamente. E há outros elementos peculiares que fazem o filme se tornar mais grandioso ainda. Óbvio que isso é um diferencial entanto para a trama ser o que é. O que faz ser um espetáculo é o tempo de espera e a ansiedade que envolve para seus acontecimentos.

Não podemos esquecer da épica trilha sonora que foi inserida dessa vez para momentos cruciais que ditavam muito o ritmo do filme. Ela passou e otimizou muito a experiência; note-se a isto ao assistir. Outro fator técnico que deverá ser exaltado é a ambientação, como sempre, muito bem utilizada no filme e acompanhada dessa vez com incríveis cenas de luta. Eles conseguiram explorar muito bem esse lado do Aranha e Doutor Estranho. E para finalizar, não há o que reclamar dos efeitos especiais.

Diante dos fatos supracitados, Homem-Aranha: Sem Volta para Casa pode ser considerado um dos maiores marcos da história do cinema por uma narrativa envolvente e contagiante que traz comédia, drama e fantasia em seu ápice com um dos maiores super-heróis já criado.

Essa crítica será atualizada em breve com pequenos spoilers para uma ideia melhor do filme.

Homem-Aranha: Sem Volta para Casa
Sinopse
Em Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, Peter Parker (Tom Holland) precisará lidar com as consequências da sua identidade como aracnídeo ter sido revelada pela reportagem do Clarim Diário. Incapaz de separar sua vida normal das aventuras de ser um super-herói, Parker pede ao Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) para que todos esqueçam sua verdeira identidade. Entretanto, o feitiço não sai como planejado e a situação torna-se ainda mais perigosa, forçando-o a descobrir o que realmente significa ser o Homem-Aranha.
Atuação
Direção
Efeitos Especiais
Edição
Fotografia
Roteiro
Trilha Sonora
5
Notas