Rio2C 2023 anuncia novos destaques da programação

Com a retomada definitiva dos eventos por todo o país, o já consolidado e cada vez mais abrangente Rio2C apresenta este ano um panorama dos temas mais relevantes à indústria criativa, dissecados, de forma transversal, por alguns dos principais nomes de seus respectivos mercados. O maior encontro de criatividade da América Latina ocupa novamente todo o complexo da Cidade das Artes, de 11 a 16 de abril, com painéis, workshops, pitchings, rodadas de negócios, masterclasses, ativações e experiências imersivas para um público estimado em mais de 40 mil pessoas. O conceito de soft power – que se traduz, de maneira resumida, na forma como uma nação projeta culturalmente a sua imagem para o resto do mundo – é o tema norteador desta edição.

“A cada edição adotamos um tema que direciona os trabalhos. Em 2023, o soft power será a nossa bússola. Trata-se de um artifício de construção de uma ideia a longo prazo, de forma subliminar. Vivemos na era da influência e o Brasil é um celeiro infinito de ativos para o uso dessa estratégia. A floresta amazônica, por exemplo, é um símbolo com enorme potencial para a construção da imagem do país, assim como a cultura e a diversidade do nosso povo. Os Estados Unidos foram provavelmente os primeiros a descobrir que através de Hollywood poderiam influenciar o mundo. Hoje vemos China, Coréia do Sul e a própria Ucrânia usando o soft power para controlar narrativas e construir suas imagens globalmente”, afirma Rafael Lazarini, idealizador, fundador e CEO do Rio2C.

O evento se divide em quatro eixos ao longo dos seis dias. Os Summits, que acontecem no dia 11 de abril, marcam o dia de abertura do Rio2C e abordam recortes específicos de programação como: marcas e conteúdo, creator economy, inovação no mundo dos esportes, e criptoativos e ativos verdes. A Conferência se concentra nos dias 12, 13 e 14 e aborda em seus painéis temas como audiovisual, música, games, tecnologia, ciência, mídias, marcas, sustentabilidade, arquitetura, urbanismo, moda, artes e futuro do trabalho, entre outros. Paralelamente à programação de palestras, a seção de Mercado traz oportunidades como pitchings e rodadas de negócios para criadores, executivos, investidores e startups ao estabelecer a ponte entre profissionais de diferentes setores da indústria criativa, incluindo audiovisual, músicaeditorial e games. Voltada ao grande público, a Festivalia realiza no fim de semana uma série de atividades, além de palestras, oficinas e masterclasses com grandes nomes da indústria criativa.

Caberá à cantora multipremiada Angélique Kidjo a palestra inaugural do evento, no dia 11 de abril. No painel intitulado Vozes da Transformação, a artista e ativista beninense conversará sobre humanidade, a música como ferramenta de transformação social e a potência da cultura afro-brasileira. Vencedora de cinco prêmios Grammy, Angélique é uma das mais importantes artistas da música contemporânea, uma força criativa com 14 álbuns na trajetória. Eleita pela Time como uma das pessoas mais influentes do mundo, é também embaixadora da UNICEF e criou sua própria fundação, a Batonga, dedicada a apoiar a educação de jovens meninas na África.

Na esteira da retomada cultural no país, a ministra Margareth Menezes fará no dia seguinte a palestra de abertura da programação da Conferência, na qual, junto com demais secretários da pasta, falará sobre a volta do MinC, as ações prioritárias do Ministério e a retomada do investimento no setor cultural.

“O fortalecimento do setor cultural é fundamental para o desenvolvimento da sociedade e para a preservação da nossa identidade cultural. A volta do Ministério da Cultura é um passo muito importante nesse sentido e demonstra compromisso com a valorização da cultura e das artes. No Rio2C, acreditamos que a cultura é um vetor estratégico de transformação social e econômica. Por isso, estamos sempre empenhados em promover debates e ações que contribuam para o fortalecimento do setor e para o surgimento de novas oportunidades”, diz Lazarini. “Estamos ansiosos para entender as mudanças que estão por vir e entender os respectivos impactos para o setor. Nossa missão por é colaborar para o fortalecimento da cultura no país e tenho a certeza de que, juntos, podemos construir um futuro mais próspero e criativo para o setor cultural brasileiro”, continua.