Equinox | Crítica

Análise sobre a série “Equinox”, da Netflix, aqui no site Cebola Verde. Confira a ficha técnica da trama:

Nome: Equinox

Estreia: 30 de dezembro de 2020

Direção: Robin Wright

Elenco: Danica Curcic, Lars Brygmann, Karoline Hamm

Gênero: Suspense


A série que estreou  na Netflix, já tomou conta de muitos espectadores apaixonados por temática mindblowing. Logo ao ver o trailer, alguns podem pensar que vão assistir algo mais próximo do terror, principalmente por pensar que Astrid (Danica Curcic) que é a protagonista, consegue ver sua irmã morta.

Logo após o grande sucesso de Dark, a Netflix apostou novamente em atores fora do eixo norte americano. A trama se passa na Dinamarca, e conseguimos perceber um pouco da cultura dinamarquesa que quase não ouvimos falar muito. Logo nas primeiras cenas, ficamos confusos para entender o que os personagens estão comemorando, apenas depois de vários diálogos percebemos que se trata de uma festa de formandos do ensino básico – muito diferente de como é no Brasil. A ideia da série transitar por dois anos, 1999 e 2019, não faz com que fiquemos confusos, o que é bem comum em tramas que repassam acontecimentos passados no presente.

A estória se desenvolve a partir da premissa: desaparecimento de 21 formandos, incluindo a irmã de Astrid. Como tantas pessoas conseguem desaparecer misteriosamente? Isso logo faz percebermos que se trata de sobrenatural. Quem está atento em séries do mesmo estilo, Equinox é super parecido com The Society, porém de forma contrária mas isso não é um ponto negativo. Outra série semelhante é Stranger Things, essa sim consegue ser até bizarro. Praticamente os mesmos efeitos do mundo invertido, parece que usaram os mesmos moldes e isso me incomodou, a falta de criatividade para fazer um local que não fosse tão igual a série citada. Quando se descobre o que de fato acontece na trama, Sabrina entra em ação como mais uma estória semelhante.

Apesar da aparente falta de uma mente criativa dos roteiristas, parecendo ser um “catadão” das séries existentes na plataforma, Equinox consegue entregar um suspense psicológico de um gigante quebra-cabeça que precisa ser solucionado. Geralmente quando há mistério, o espectador se prende, ou seja, é uma fórmula muito bem utilizada mas que dependendo de como aplicada, fica desgastante – foi o caso de The Society, com longos episódios cheio de narrativas desnecessárias. O que observamos em Equinox é exatamente o oposto: episódios pequenos mas que conseguem transmitir a personalidade de cada personagem, além de instigar quem está assistindo a descobrir o que realmente está acontecendo.

A solução para o fim da série é bem confusa, cheias de possibilidades e totalmente aberto a teorias, assim como Dark fazia. Equinox é uma mistura de tudo o que já vimos, mas com pitadas de originalidade principalmente por misturar lendas e mitos reais com ficção, com atuações satisfatórias e plots interessantes. O mais interessante seria uma segunda temporada para o esclarecimento de questões que ficaram em aberto, cabe a Netflix. Para quem gosta de suspense, apenas seis episódios estão te esperando.

Equinox
Sinopse
Assombrada por visões com a irmã desaparecida há mais de vinte anos, Astrid inicia uma investigação que revela uma verdade sinistra.
Atuação
Direção
Edição
Roteiro
Trilha Sonora
2.9
Notas