Disponível nos streamings, compacto mostra canções recriadas.
Nome forte da nova cena autoral carioca, o cantor Riko Viana resgata as canções de seu trabalho “Anelo” em um novo EP, “Ao vivo no Estúdio PlayRec”. A performance é marcada pela intensidade da interpretação de Riko junto de uma banda que une MPB, jazz e o R&B, além da música afro brasileira e o rock. Eles levam as composições além das versões minimalistas presentes no trabalho de estreia do artista. O EP está disponível nos streamings, através do selo Super Discos.
Ouça “Ao vivo no Estúdio PlayRec”: http://bit.ly/AoVivonoEstudioPlayRec
Para recriar as músicas de “Anelo”, Riko é acompanhado dos músicos Iago Ribeiro (guitarra e voz), Bruno Barbosa (violão), Lucas Barata (baixo), Morgado (percussão e voz), Danilo Machado (percussão) e Gennie (bateria). Além de disponibilizar o registro para audição, foram lançados também vídeos individuais que ganharam destaque em veículos como RockinPress e Revista Arte Brasileira.
A relação de Riko Viana com a música surgiu de uma mistura de Altemar Dutra – fruto das tardes com a sua avó – e de Led Zeppelin e Queen – influência dos primos mais velhos. Nascido em Guadalupe, na Zona Norte do Rio, aos 11 anos ele já começou a compor, com 13 anos já se apresentava com corais da igreja adventista e aos 14 circulava nos bares e casas noturnas de Campo Grande, na Zona Oeste. A adolescência chegou e aos 16, ele ganhou seu primeiro violão, que aprendeu a tocar sozinho. Aquele instrumento foi o pontapé para formação da sua primeira banda, a 220Voltz, um quinteto de punk que tocava nos bares cariocas.
Assista “Agora”: https://youtu.be/lr3knfR8p40
Assista “Semente De Talvez”: https://youtu.be/L0RDYaoDDsM
Do rock n’ roll de letras rápidas, ele foi para a filosofia. Ingressou no grupo Dédalos, onde iniciou seus estudos filosóficos, o que levou a banda a mudar o nome para Lacan. Sua criatividade também circulou pelas artes cênicas, chegando a atuar no espetáculo “Interatos”, que contou com músicas compostas por Riko, como “Boca Seca”, “Eu Vou Voltar” e “Sobrenome Coragem”.
Em 2013, ele embarcou na carreira solo, com novas composições e parcerias. No mesmo ano, foi um dos fundadores do coletivo Movimento Nefelista, com o objetivo de fomentar a cena cultural da Zona Oeste por meio de ocupações do espaço público, intervenções artísticas ou eventos multiculturais. Foi a partir desse grupo que surgiu A Clinamênica Banda de Lá, formada por amigos de Riko e que o acompanham no palco até hoje.
Em 2016, veio “Anelo”. O emocionado e dilacerante registro de canções pessoais ganha nova roupagem nesse recém-lançado EP, que projeta os próximos passos na carreira do artista. O projeto foi mixado e masterizado por Xavier2bit e teve produção executiva de Riko.