A Filha do Reich: admirada pelo meio literário

Obra do jornalista e escritor Paulo Stucchi recebe elogios de outros jornalistas, escritores e influenciadores e tem tudo para concorrer a prêmios em 2020.

O sucesso de livro não é medido apenas pelo número de vendas. As avaliações positivas e indicações também são termômetro para afirmar que a produção foi bem aceita no mercado do livro e pelo público. É o que acontece com a obra “A Filha do Reich”, do jornalista e escritor Paulo Stucchi, lançado em 2019 pela Editora Jangada, do Grupo Editorial Pensamento.

O escritor J.L. Amaral, finalista do prêmio Jabuti, a jornalista editora da Revista Aventuras da História, Izabel Duva Rapoport, e vários blogs literários resenharam e indicaram a obra de Paulo, um livro de ficção com fundo histórico que tem tudo para ganhar prêmios em 2020.

O livro conta a história de Hugo, um designer que viaja para a cidade de Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha, após receber a notícia da morte do pai, um ex-soldado alemão refugiado no Brasil. A trama envolve de uma maneira que faz o leitor experimentar emoções nunca antes sentidas, além de ter um embasamento histórico que surpreende.

Sobre as críticas literárias já feitas por portais ou que chegaram pelas redes sociais, o autor afirma que essas manifestações o impulsionam para inscrever a obra em prêmios e divulgar ainda mais o seu trabalho. “É sempre muito bom receber retornos positivos dos leitores, e o sentimento de felicidade é o mesmo quando vem de pessoas que têm acesso a tantos livros e que falam de obras incríveis”, comemora.

Confira algumas opiniões relevantes:

“Uma belíssima história, cheia de reviravoltas e revelações surpreendentes, contada a partir de fatos ocorridos em 1943, em um campo de trabalhos forçados na Cracóvia, Polônia, na época do nazismo, com efeitos nos dias atuais, na vida do jovem Hugo Seemann. A narrativa, bem amarrada, se dá em tempos paralelos (passado e presente), o autor nos transporta habilmente pelos momentos, pelos cenários, descrevendo em detalhes os lugares, as emoções, as sensações, as aflições – ele nos coloca dentro das cenas. Eu me peguei torcendo por desfechos, querendo ler um pouco mais, um tanto mais, para saber logo como as situações enfrentadas pelo protagonista seriam resolvidas. E não me arrependi. Para quem gosta de romances com contexto histórico (como eu), em que o escritor claramente se debruçou com afinco sobre o texto, é um prato cheio.” – J.L. Amaral – escritor finalista do prêmio Jabuti

 “O livro acabou gerando em mim um impacto mais forte do que eu pensava e confesso que, se eu tivesse lido na juventude, teria sido melhor ainda. Explico: perdi meu pai por conta própria quando eu tinha 13 anos e, até hoje (tenho quase 40), sinto um monte de coisa, inclusive raiva pelo “abandono”. Encarar esse passado e permitir viver algumas transformações, como Hugo fez, não é fácil. Dói. A vida inteira eu quis ter uma história diferente… e o fim do livro abriu meu coração de tal forma, que me fez enxergar uma extensão da vida do meu pai em mim e nos meus filhos de uma maneira que eu nunca havia experimentado”.  Izabel Duva Rapoport – Jornalista Aventuras da História

 “Numa tarde, devorei as primeiras 150 páginas do livro e simplesmente não conseguia largá-lo. Fui dormir de madrugada, e este foi um ótimo indício, já que há tempos um livro não me despertava tanta atenção. Simplesmente não consegui parar de ler até chegar na última página. Que romance bom!! Bem escrita, a trama tem suspense, drama, amor e história.” – Mãe Literatura @maeliteratura

“Eu devorei! Me envolvi com a história. Os personagens foram construídos com camadas, de forma que na última página você sente que os conhece. Sente que poderiam ser seus vizinhos! São muito reais. As descrições, os sentimentos, as passagens de tempo e o cuidado com as datas históricas são algo que se deve aplaudir.” – Segue Lendo @seguelendo

“Eu preciso contar sobre A Filha do Reich. Já estive em Auschwitz quatro vezes, morei um ano em Varsóvia e sou simplesmente apaixonada por tudo o que diz respeito a Segunda Guerra e preciso dizer: fazia tempo que não lia um livro em tão pouco tempo. Era simplesmente impossível parar de ler, uma história que te envolve da primeira à última linha que te faz chorar e sentir as dores dos que estão ali. Li este livro logo depois de ler A Lista de Schindler e um mês depois da minha última visita a Auschwitz e como chorei, como amei este livro” – Mayara Grotto @mayaragrotto