Vingadores: Guerra Infinita | Crítica

Análise sobre o filme “Vingadores: Guerra Infinita” da Marvel Studios, o terceiro da saga Vingadores, aqui no site Cebola Verde. Confira a ficha técnica da trama cinematográfica:

Nome: Vingadores: Guerra Infinita (Avengers: Infinity War)

Estreia: 26 de abril de 2018 (Brasil) – 2h 29min

Direção: Joe Russo e Anthony Russo

Elenco: Robert Downey Jr., Chris Evans, Chris Hermsworth, Scarlett Johansson, Mark Ruffalo, Chadwick Boseman, Benedict Cumberbatch, Josh Brolin, Tom Holland, Jeremy Renner, Paul Rudd, Chris Pratt, Zoe Saldana, Paul Bettany, Elizabeth Olsen, Anthony Mackie, Don Cheadle, Dave Bautista, Tom Hiddleston, Danai Gurira, Sebastian Stan, Benicio Del Toro, Sean Gunn, Pom Klementieff, Jon Frevau

Dubladores: Vin Diese (Groot) e Bradley Cooper (Rocket Raccoon)

Distribuidora: Disney | Buena Vista


Depois de 10 incríveis anos, “Vingadores: Guerra Infinita” chega para culminar todos os eventos até aqui ocorridos. A Marvel tinha uma grande missão: entregar um filme que resolvesse todas as pontas soltas e deixar os fãs satisfeitos, e eles conseguiram. Prepare-se para esquecer a aclamada trilogia do “Cavaleiro das Trevas” de Christopher Nolan, “Watchmen“, “Pantera Negra” e outros, pois estamos falando nesse review de uma obra-prima, que consegue beirar à perfeição.

O desafio da direção ficou por conta dos irmãos Russo (que já tinham dirigido “Capitão América: Guerra Civil“), e eles fizeram o que nenhum fã imaginava. Os Russo brincam com os fãs tanto na parte psicológica, revelando as soluções para todos os problemas até então apresentados, quanto na parte emocional, colocando os personagens mais queridos em situações impressionantes.

Não poderia falar do filme sem antes dizer sobre o astro da trama: Thanos! Interpretado por Josh Brolin, o grande antagonista do Universo Cinematográfico da Marvel consegue ser retratado de maneira nada menos descrita como ÉPICA. Imponente, inteligente e poderoso, Thanos vem como o principal personagem da história, sendo entregue perfeitamente e sem interrogações, com um CGI sem erros e muito bem caracterizado. A trama, como era de se esperar, gira em torno da busca dele pelas Joias do Infinito, e cada momento em que o vilão vai atrás de uma das joias fica marcado para sempre na história do MCU, tornando cada encontro com os heróis magnífico. Os generais de Thanos, a Ordem Negra, fazem muito bem seu papel com cenas de ação muito bem trabalhadas e embates surpreendentes com os heróis, porém, nada que supere a grandeza do último remanescente do Titã.

Sobre nossos heróis, pode-se dizer que a Marvel acertou mais uma vez. Com tempos de tela bem distribuídos, de acordo com suas importâncias, os nossos “mocinhos” conseguem ser tudo aquilo que foram durante seus filmes solo e não perdem suas essências. Tony Stark (Robert Downey Jr), Thor (Chris Hemsworth), Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch), Peter Quill (Chris Pratt) e Peter Parker (Tom Holland) nos entregam o que era esperado: seus heróis em mais alto nível! Homem de Ferro esbanja poder com sua nova armadura, Thor ostenta vigor com sua nova arma, o Stormbreaker, e Doutor Estranho brilha quando demonstra suas habilidades místicas. Para Steve Rogers (Chris Evans) e T’Challa (Chadwick Boseman) restam as cenas de ação, muito bem feitas, com um retorno do Capitão no momento certo e com o Pantera Negra muito bem preparado para defender seu reino. Rocket Raccoon (Bradley Cooper) e o jovem Groot (Vin Diesel) se juntam a Thor em uma jornada separada, e o relacionamento dos três fica muito bem trabalhado. As heroínas também impressionam em suas cenas, especialmente nas de ação, onde até Mantis (Pom Klementieff) tem participação. Destaque para Gamora (Zoe Saldana), que tem influência direta na trama junto de Thanos, e para a Viúva Negra (Scarlett Johansson), com suas cenas de lutas de “cair o queixo”. Bruce Banner (Mark Ruffalo) tem sua participação discreta, mas nada que deixe o personagem omisso.

O CGI, como já foi dito, impressiona pela qualidade, especialmente na batalha de Wakanda com os lacaios de Thanos muito bem feitos. Nota-se alguma falha quando a armadura do Homem de Ferro tem sua primeira aparição, porém, nada que diminua a grandeza do filme.

Diante dos fatos supracitados, “Vingadores: Guerra Infinita” não pode ser tratado apenas como mais um blockbuster, mas sim, como um marco na história do cinema, já que nos entrega a conclusão sublime de uma década inteira preparada para “apenas” um filme. Todo fã que se preze merece assistir ao terceiro filme da franquia, tudo que cerca a essência do filme é fabuloso, grandioso e ambicioso com eventos sublimes, apresentando algo que provavelmente não será superado tão cedo. Então, seria certo pensar que o maior acerto da Marvel poderá se tornar seu maior problema?


Opinião: Por parte deste escritor, foi uma experiência inesquecível. Quando o filme acabou me faltavam palavras para descrever o que tinha acontecido. Eu olhava para os lados e via todos pasmos. Tudo que a Marvel fez nesse filme foi simplesmente colossal, algo supremo! Como um fã da cultura nerd, nunca tinha visto nada parecido e espero que a Marvel consiga manter esse nível por muito tempo. Parabéns para a Marvel e para os irmãos Russo, que conseguiram revolucionar o mundo do entretenimento.