Análise sobre o filme “The Flash”, da Warner Bros. Pictures (a convite da própria), aqui no site Cebola Verde.
Confira a ficha técnica da trama:
Nome: The Flash
Estreia: 15 de junho de 2023 – 2h 35min
Direção: Andy Muschietti
Elenco: Jeremy Irons, Ezra Miller, Sasha Calle, Ben Affleck, Michael Keaton
Distribuidora: Warner Bros. Pictures
Gênero: Ação, Ficção científica, Fantasia
Tirando o Ciborgue do trilho, a Warner e a DC apresentaram todos os seus super heróis da Liga da Justiça em um filme solo, finalizando em The Flash. O personagem que possui um senso de humor peculiar e um poder que o faz viajar no tempo, precisava de um filme solo há muito tempo. Enfim chegou o grande dia, porém traz consigo a incerteza de todos os fãs com as recentes produções duvidosas do Universo da DC Comics nas telonas.
A trama de The Flash vai mostrar Barry Allen/Flash (Miller) viajando no tempo para impedir o assassinato de sua mãe. Porém, quando ele retorna ao presente, sua mãe ainda está viva…. mas o mundo é um pesadelo. A Liga da Justiça nunca existiu e Barry precisa fazer de tudo para corrigir todos os seus defeitos.
Diante das obras em quadinhos e até mesmo da animação, o filme chega ser um pouco desapontante. A maneira como o roteiro é conduzido, ou até mesmo o roteiro em si, é bem desagradável com algumas escolhas duvidosas. Parece que o filme foi feito para agradar a “velha guarda” com referências e pouco de uma exploração de um universo em potencial do Flash. Ainda mais que a produção teve bastante tempo para ser entregue e um alto custo de investimento, o que nada explica também o péssimo CGI.
Mesmo com excesso de piadas sem graças e bobas, o filme consegue ser divertido – até por conta dessas referências ao longo do filme –, e até pelo Batman de Michael Keaton que entrega muito à produção. A condução dele na obra ajuda muito em vários aspectos e até ofusca um pouco a bizarrice que é a interação entre os Flash. Aliás, Ezra Miller retorna como Barry Allen, mas essa “skin” não é as das melhores. Indubitavelmente ele é um ator incrível, todavia não parece ser ainda o Flash que conhecemos dos quadrinhos, das animações e dos jogos. Agora, os atores que tiveram pouco tempo de tela e foram bons: Ben Affleck (qual retorna como o Batman que conhecemos) e Sasha Calle (qual tem a primeira aparição da Supergirl nos cinemas dessa DCU).
A trilha sonora é agradável, ambientação muito bom e reforçando mais uma vez o péssimo CGI. O drama não funciona e tampouco passa preocupação entre os personagens envolvidos. Porque o próprio filme entrega algo descompromissado. Além do mais, os vilões não demonstram nenhum pouco de ameaça. E peca, pois os diálogos poderiam ter sido muito melhores aproveitados.



