Filme vencedor do Oscar francês estreia em 5 de julho.
Ganhador de cinco prêmios César em 2018 (Melhor Figurino, Melhor Fotografia, Melhor Adaptação, Melhor Cenário e Melhor Realização), o longa “NOS VEMOS NO PARAÍSO”, de Albert Dupontel, traz uma história de guerra, arte e amizade, que estreia nos cinemas em 5 de julho, baseado no romance de Pierre Lemaître. Além de dirigir o longa, Dupontel interpreta o soldado Albert Maillard. Ele, junto com Edouard Péricourt (Nahuel Pérez Biscayart), são vítimas de uma injustiça e se unem para desmascarar o tenente do governo, que lucra com as mortes dos soldados atingidos nas batalhas.
- Achei o livro extremamente inspirador, me pareceu que as personagens viviam uma vida moderna, mas confusa. A trama também tinha um enredo universal: um pai cheio de remorso e um filho abandonado e incompreendido. Todos esses elementos e mais tantos outros me fizeram acreditar que seria possível fazer uma adaptação viável – revela Dupontel.
Vivido por Nahuel Pérez Biscayartm, Edouard Péricourt é um grande artista. Porém, após sofrer um grave acidente em campo e ficar desfigurado, decide se esconder da sociedade e, principalmente, de sua família. Segundo Biscayart, foi preciso trabalhar suas expressões para interpretar a personagem. “Em relação ao rosto, usamos muito o olhar e as máscaras: as máscaras estão lá para para expressar tudo o que um rosto oculto não pode”, diz o ator, também conhecido por sua participação nos filmes “120 Batimentos por Minuto” e “Se Você Soubesse”.
Este ano completa cem anos do fim da Primeira Guerra Mundial, muito bem retratada no filme. A década de 20 também está representada não só pelo contexto da guerra, mas também pelo figurino, pelas festas e pela representação do desenvolvimento emergente da cidade. Segundo a atriz Emilie Dequenne, que interpreta a irmã do protagonista, Madeleine, isso ajudou os atores a se situarem na época e viver as personagens com intensidade. “Ao interpretar uma personagem de época, o lado “disfarçado” é ainda mais forte, e isso é um trunfo para fazer seu personagem viver. No entanto, o que eu realmente gostei da Madeleine é que ela era moderna. Sua elegância e singularidade me ajudaram muito na sua construção”, conta.