Kingsman: O Círculo Dourado | Crítica

Reprodução/Star+

Análise sobre o filme Kingsman: O Círculo Dourado da 20th Century Fox (convite da Fox Film do Brasil), escrita por Pedro Sobreiro, aqui no site Cebola Verde. Confira a ficha técnica do filme:

Nome: Kingsman: O Círculo Dourado (Kingsman: The Golden Circle)

Estreia: 28 de setembro de 2017 (Brasil) – 2h 21min

Direção: Matthew Vaughn

Elenco: Taron Egerton, Colin Firth, Mark Strong, Julianne Moore, Halley Berry, Channing Tatum, Pedro Pascal e Jeff Bridges

Distribuidora: 20th Century Fox


Estreia hoje “Kingsman: O Círculo Dourado”, continuação de uma das maiores surpresas de 2015.

Com uma pegada megalomaníaca, o filme tenta seguir a fórmula do original, com um único diferencial: tudo deve ser maior e mais surtado que o primeiro. E funciona.

Na trama, acompanhamos Eggsy como agente da Kingsman, quando um fantasma do passado volta para assombrá-lo. Entre cenas de ação de tirar o fôlego e muitos aparatos tecnológicos surreais, somos apresentados à vilã do filme, Poppy (interpretada brilhantemente por Julianne Moore) e sua organização criminosa, o Círculo Secreto.

Poppy é um tipo de Pablo Escobar do século XXI. Dona do maior cartel de drogas do mundo, ela briga pela legalização das drogas para poder ser reconhecida como mega-empresária. Falando assim, não parece um personagem tão distante da realidade. Realmente, mas é bom citar sua fascinação pelos Anos 50, demonstrada pelo seu “esconderijo” em um Ilha temática no Camboja, e a psicopatia de seu plano.

É bom dizer que sua motivação não é das melhores, mas a interpretação de Moore, e a discussão gerada pelo embate com o Presidente dos Estados Unidos (Dennis Quaid), uma caricatura do caricato Donald Trump, te faz comprar a ideia.

O uso de câmeras é insano. A montagem cria sequências dinâmicas e bem coreografadas. É muito fácil se envolver nas lutas do filme. E as cenas de transição são um show à parte. Muito criativas e satisfatórias.

Por fim, devemos ressaltar o elenco de apoio. Vejam bem, Kingsman 2 não é um filme que preze pela originalidade, mas é perfeito ao criar espaço e apresentar peças para manter seu universo funcionando e provavelmente garantir um terceiro capítulo da história. Dito isso, os personagens secundários cumprem bem seus papéis e abrem portas para o futuro da franquia. Obs: a participação de um certo ícone da música britânica deve abrir sorrisos até no mais rancoroso espectador.

Com muita diversão, ação e violência, “Kingsman: O Círculo Dourado” é a escolha perfeita para quem busca entretenimento de primeira qualidade.