De premiados diretores, filme sobre desaparecimento de um dos maiores pianistas da Bossa Nova estreia nos cinemas em 26 de outubro

Animação “Atiraram no Pianista” investiga o sumiço de Tenório Júnior, expoente da Bossa Nova, com depoimentos de artistas brasileiros


A década de 1970 estava incendiando a América do Sul. A bossa nova fazia cada vez mais sucesso e ganhava o mundo, e a Argentina enfrentava o começo da ditadura, um dos períodos mais sombrios de sua história. Os caminhos dos brasileiros e hermanos se cruzam de maneira brutal: Tenório Júnior, pianista que tocava com Vinícius de Moraes, desaparece em Buenos Aires em pleno golpe militar e nunca mais é encontrado. Essa história é contada no filme “Atiraram no Pianista”, que estreia em 26 de outubro nos cinemas de todo o Brasil.

Dirigido pelo vencedor do Oscar® Fernando Trueba e pelo indicado Javier Mariscal, a animação acompanha Jeff Harris, um jornalista de Nova York que viaja ao Rio de Janeiro para escrever um livro sobre a Bossa Nova. Através de seu amigo João (voz de Tony Ramos), ele entra em contato com a história de Tenório Júnior, pianista que desapareceu na ditadura militar da Argentina há quase 50 anos e nunca foi encontrado. Harris mergulha em uma série de entrevistas para destrinchar o misterioso caso: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Chico Buarque e dezenas de artistas dão seus depoimentos sobre sobre a relação com o artista e a influência dele suas músicas As viúvas de Vinícius de Moraes e Tenório também contam seus relatos, que ajudam a compreender a brutal ditadura argentina e legado interrompido de um dos maiores pianistas da bossa nova.

 

O filme estreou na sessão de gala do Festival do Rio de 2023 e chega aos cinemas em 26 de outubro.

Sinopse:

Um jornalista musical de Nova York embarca em uma missão para desvendar a verdade por trás do desaparecimento do jovem pianista prodígio Tenório Jr. Uma história comemorativa sobre a origem do icônico movimento musical da Bossa Nova, Atiraram no Pianista captura um tempo fugaz repleto de liberdade criativa em um ponto de virada da história latino-americana nas décadas de 60 e 70, pouco antes do continente ser engolido por regimes totalitários.