Nem a chuva que caía sobre a cidade do Rio de Janeiro foi capaz de tirar o brilhantismo da última noite do bem sucedido projeto “Shell Open Air”, na Marina da Glória, no último domingo, 3 de junho.
Famílias receberam capas de chuva (a produção providenciou cerca de 8 mil para todo o evento) e assistiram encantados ao clássico “A Noviça Rebelde”, aplaudindo ao fim de cada número musical, com todo o entusiasmo. A chuva, que insistia em cair, não foi empecilho para que o alto astral no maior cinema ao ar livre do mundo continuasse a imperar. O ponto mágico do evento ainda estava por vir ao final do filme.
A chuva deu uma trégua. Foi quando surgiu diante do telão de 325m2, equivalente à área de uma quadra de tênis, o Coro Juvenil São Vicente A Cappella, formado por 120 integrantes, que entoaram as canções da obra cinematográfica, fazendo com que boa parte da plateia, inclusive, fosse às lágrimas diante das músicas que cantaram, fazendo com que todos interagissem imediatamente. Foram acompanhados com palmas entusiasmadas e olhos que marejavam vendo o coral cantar “Every Mountain”, “Dó Ré Mi” e “So Long Farewell”. A emoção veio à flor da pele diante do Shell Open Air, que levou à Marina, durante 15 dias, 22 filmes e reuniu um público de aproximadamente 26.000 pessoas, amantes da sétima arte, que puderam interagir ainda com shows, músicas, espaços gastronômicos e ativações da marca Shell, que disponibilizavam brindes. O evento segue para São Paulo, onde tem previsão de acontecer em setembro de 2018.
Entre os filmes que foram exibidos na edição 2018, no Rio, estão “A Forma da Água”, “Clube dos Cinco”, “Pantera Negra”, pré-estreia do filme “Como É Cruel Viver Assim”, dirigido por Júlia Rezende, “Titanic”, entre outros. O público pôde ainda cantar e dançar num show de reverência à cultura negra, comandado por Pretinho da Serrinha, com a participação da cantora Iza, de Tony Tornado e Jonathan Azevedo.
Teve ainda Os Notórios com a participação de Léo Jaime e shows instrumentais de grupos, como “Afrojazz”e “Choro da Glória”.Evento para ninguém botar defeito.