Single chega acompanhado de um videoclipe às vésperas da apresentação do cantor no The Town
Cabelinho surpreendeu o público ao lançar, nesta segunda-feira às 20h, o single “Rastafari”, sua primeira faixa no universo do reggae. Conhecido por transitar entre o rap, trap e funk, o artista apresenta agora uma sonoridade completamente diferente, em uma canção marcada pela suavidade do gênero. O lançamento veio acompanhado de um audiovisual gravado nos Lençóis Maranhenses, cenário que reforça a conexão afetiva do cantor com o Maranhão, estado natal de seu avó. O lugar é conhecido ainda como a “terra do reggae” no Brasil.
Musicalmente, “Rastafari” mergulha em batidas lentas e cadenciadas, com arranjos instrumentais típicos do reggae e uma interpretação vocal delicada, em que Cabelinho explora melismas e um timbre suave. A letra combina romance e reflexão, trazendo versos que falam sobre amor, mas também sobre a necessidade de deixar de lado o ego e o dinheiro, ter fé e acreditar que as tempestades da vida passam. A mensagem se equilibra entre espiritualidade e afeto, revelando uma nova faceta artística e traduzindo o momento pessoal de Cabelinho.
O clipe amplia esse mergulho no gênero. Gravado em meio às dunas e lagoas dos Lençóis Maranhenses, o vídeo aposta em uma estética praiana e colorida, com figurinos inspirados nas cores do reggae – verde, vermelho e amarelo. Em vários momentos, o artista aparece sem camisa, em uma atmosfera que mistura a aura mágica da natureza e a sintonia de Cabelinho com o ambiente, reforçando a autenticidade e a vibração solar da canção.
“Rastafari” também se destaca por marcar uma expansão criativa dentro da trajetória de Cabelinho. O single mostra que o artista não se limita a um único gênero e segue se reinventando a cada lançamento. Ao apostar no reggae, ele reafirma sua versatilidade musical e a capacidade de dialogar com diferentes estilos sem perder sua identidade.
Entre palcos, estúdios e streamings, Cabelinho dá mais um passo em uma carreira que se reinventa e se fortalece a cada projeto. Como diz o primeiro verso da música recém-lançada, uma ode à célebre canção de Raul Seixas, Cabelinho prefere “ser uma metamorfose ambulante” à permanecer na mesmice.


