O registro integra o projeto Tudo Que Se Pode Ouvir, da produtora Umanoid.
Um dos nomes mais promissores da nova cena MPB, a cantora, compositora e instrumentista Marina Kalil leva sua música a um cenário inusitado: uma obra inacabada. Em meio aos atuais habitantes do espaço – fios, tubulação, tijolos – a voz da artista ganha projeção e destaque na canção “Mas tudo bem”. O registro em vídeo, em formato intimista em sintonia com a letra confessional, integra a sessão Tudo Que Se Pode Ouvir, novo projeto da produtora audiovisual Umanoid.
O objetivo da série é trazer um novo olhar para as já tradicionais sessões musicais. Traduzindo para a efervescente cena independente nacional a influência dos renomados A Take Away Show e o Tiny Desk Concert, que serviram de inspiração, TQPO subverte a narrativa tradicional, buscando sempre ângulos diferentes para apresentar alguns dos mais empolgantes novos trabalhos no cenário autoral.
É o caso de Marina Kalil, que canta desde os 5 anos de idade e, a partir dos 10, já participava de concursos de poesia. Essas experiências deram forma a uma compositora versátil. Em 2013, assinou um contrato com a editora Warner Chappell, o que levaria a gravações de letras suas por artistas como Tom Rezende e Tiago Abravanel. Em 2015, formou o duo Kalilmoraes, com o cantor, compositor e produtor Gabriel Moraes, com quem fez turnê na Europa e lançou um EP no ano seguinte. Em 2016, também criou com Bruno Gissoni o Sarau da Ladeira, na Floresta da Tijuca, reunindo vozes do samba, jazz, MPB e folk. Em 2017, a artista lançou seu primeiro EP solo, “Por enquantos”, via Warner Chapell.
Agora, a Marina Kalil apresenta a inédita “Mas tudo bem” no projeto Tudo Que Se Pode Ouvir, onde pode traduzir a intimidade da canção.
“Se envolver em um projeto como este é se conhecer um pouco mais. A simplicidade e a sensibilidade dos produtores elevam a nossa música autoral e nossa arte independente. Sem cortes, um plano sequência bem sincero nos dá a liberdade de cantar nossa verdade. Foi delicioso participar do TQPO. Conhecer também outros sons e trabalhos sob perspectivas criativas é sempre surpreendente”, celebra Marina.
A série de vídeos estreou recentemente apresentando o soul de Bambina Philosophy, a MPB com influência da música latina de Miguel Bestard e o country blues de Cash Crash. “A ideia de fazer o programa surgiu da vontade de criar registros intimistas e totalmente verdadeiros de artistas que admiramos. Buscamos a diversidade, tanto de formatos, como de estilos musicais, levando sempre em conta a qualidade, já que a música é o ponto central do programa”, conta Rodrigo Seven, um dos responsáveis pela produtora.
Bambina Philosophy – “Something that Lasts”: https://youtu.be/ZCDp4WJyOSc
Miguel Bestard – “Devagar”: https://youtu.be/CsAR5Ti57rs
Cash Crash – “Spend More Time With Me”: https://youtu.be/2eAVbwdpdyA
Além dele, a Umanoid é formada por Anna Guida, Marcão Abreu e Taynã Frota. Eles atuavam individualmente há quase uma década no mercado de TV, cinema, publicidade e conteúdo musical, até unirem forças no ano passado para trabalhar mais diretamente no audiovisual para artistas.
O Tudo que se Pode Ouvir será lançado semanalmente no canal da produtora, que pode ser acessado em http://bit.ly/Umanoid.