Eles trazem como influências artistas como Radiohead, Los Hermanos, Jorge Ben, entre outros, com destaque para a utilização de instrumentos de sopro e percussão.
O primeiro disco é a surpresa, é o choque. O segundo disco, é amadurecimento, é permanência. Em seu novo álbum, a Vagale mostra uma sonoridade coesa, com letras e arranjos inspirados. A ousadia de “Ruído Branco” surge por meio dos instrumentos de sopro, percussão e na utilização de elementos da música eletrônica nas canções. Com influências que vão do indie a MPB e Bossa Nova, a Vagale é Bruno Carlini (voz, guitarra e sintetizador), Frederico Brühmüller (baixo), Wilian Nunes (bateria) e Lucas Duarte (guitarra e sintetizador).
“Sonoramente, todas as músicas do álbum possuem algum elemento eletrônico, junto de estilos musicais muito diferentes como MPB e Indie. Fizemos desta forma para representar o álbum todo como uma metáfora, em que, cada uma das músicas presentes, representam uma frequência sonora diferente, todas interligadas formando um Ruído Branco”, define Lucas Duarte, guitarra e sintetizador na Vagale.
Também conectadas estão as letras presentes do disco. Pensado para ser ouvido de forma introspectiva, os temas abordados passam por religião, relações pessoais, política, consumismo e o medo da morte. Diferentemente do álbum de estreia, “Puro” (2016), neste a Vagale busca uma sonoridade própria, sem perder a personalidade.
As nuances das canções em “Ruído Branco” se refletem na identidade visual da capa. Cada música no disco representa uma cor e isto pode ser observado nos singles “Placebo” (vermelho) e “Descomunal” (verde). Pensando no branco como a mistura de todas as cores, o Ruído Branco é o resultado de todas as frequências sonoras na mesma intensidade.
“Optamos por fazer uma capa bem colorida onde todas as cores vão se misturando – assim como as frequências e os elementos sonoros do álbum – com um quadrado branco no meio, mostrando a união de tudo que seria o Ruído Branco”, explica Lucas Duarte.
A Ficha Técnica do álbum “Ruído Branco”, contou com gravação e mixagem realizada pela própria Vagale. Já a masterização foi feita pelo engenheiro de som, Carlos Freitas, da Classic Master, que acumula 8 indicações ao Grammy Latino, além de trabalhos com as Olimpíadas e, até mesmo, Caetano Veloso e Guns N’Roses. Como músicos convidados, houve a participação de Leo Delor (trompetes) e Mestre Tarcizo (saxofone). A arte da capa é de Daniel Ramalho Ribeiro Barbosa.