A prática, segundo Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente é considerada jogo de azar
Muitos jogos usam as Loot Boxes para se manterem uma monetização no jogo, dessa maneira fazendo o servidor funcionando. A ANCED (Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente), planeja indenização de aproximadamente 19 bilhões por danos coletivos e individuais, algumas empresas como Garena, Ubisoft, Riot Games e Blizzard estão na mira do órgão. A ANCED veio a público com a seguinte nota:
“Tal prática (Loot Box) é muito utilizada nos jogos de azar, presente nos casinos, em que se rola uma roleta a fim de obter o prêmio máximo.
As empresas que exploram o seguimento de games se utilizam de diversos recursos audiovisuais. Caso, por exemplo, o jogador ganhe um item considerado raro, a tela brilha com uma animação e um som especial é emitido. Isso induz no jogador um sentimento de recompensa na retirada do item, sendo ainda mais graves nas crianças e adolescentes, pois ainda estão em desenvolvimento, o que muitas vezes leva ao vício ou ao desenvolvimento de desvio de personalidade.
Em jogos como FIFA, famoso jogo de futebol, ídolos como Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo, entre outros, só podem ser obtidos com a abertura dessas caixas. As crianças e os adolescentes possuem seus ídolos e para conseguir jogar com o personagem com eles, é necessário abrir diversas caixas de recompensa, podendo nunca obtê-lo.
Essa prática constitui, segundo a legislação brasileira, uma forma de jogo de azar, estando proibida pela Lei das Contravenções Penais e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Em alguns países, como a Bélgica e a Holanda, o sistema de loot boxes já foi banido. É preciso que o Brasil se posicione em relação a essa prática abusiva.“
O processo iniciou recentemente e não tem previsão para o fim.
Fonte: MaisEsports