Um ano após a sua estreia mundial, na competição do 81º Festival de Veneza, onde recebeu o prêmio de Melhor Roteiro, “Ainda Estou Aqui” foi escolhido o Melhor Filme do Ano na votação da Federação Internacional de Imprensa Cinema (FIPRESCI), formada por profissionais de 75 países.
O “Grand Prix FIPRESCI” 2025 foi atribuído após uma enquete online entre 739 membros da centenária associação, e será entregue na sessão de abertura do 73º Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, no dia 19 de setembro. O diretor Walter Salles estará presente na cerimônia.
Desde sua fundação, a FIPRESCI nunca havia concedido seu Grand Prix a um filme brasileiro. O prêmio, criado em 1999, já coroou realizadores como Jean-Luc Godard, Maren Ade, Pedro Almodóvar, Alfonso Cuarón, Ryusuke Hamaguchi, Aki Kaurismäki, Paul Thomas Anderson, Terrence Malick, Yorgos Lanthimos, Jafar Panahi e Chloé Zhao.
Anteriormente, em 2018, Salles foi reconhecido pela Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica com o Prêmio pelo Conjunto da Obra, dedicado a realizadores latino-americanos. Em janeiro, “Ainda Estou Aqui” recebeu o prêmio de Melhor Longa-Metragem Internacional pela FIPRESCI, no Festival de Cinema de Palm Spring.
Com o “Grande Prêmio FIPRESCI”de Melhor Filme do Ano, “Ainda Estou Aqui” totaliza 61 prêmios nacionais e internacionais (confira aqui a lista completa de premiações), incluindo o Oscar de Melhor Filme Internacional, o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama (Fernanda Torres); seis prêmios do júri popular nos festivais de Rotterdam; Vancouver; Mill Valley e Philadelphia Film Festival, nos Estados Unidos; Pessac, na França e na Mostra Internacional de Cinema de S. Paulo e 13 prêmios Grande Otelo, concedidos pela Academia Brasileira de Cinema. O longa foi selecionado para mais de 50 festivais pelo Brasil e pelo mundo.

