Universo dos games é retratado em filmes do Brasil, Croácia e EUA.
Engana-se quem pensa que videogame é coisa de criança. Paixão de jovens e adultos, os jogos digitais movimentam bilhões de dólares no Brasil e, na contramão de outros setores, cresce expressivamente. Como animação e games caminham lado a lado, na 25ª edição do Anima Mundi, produções de diversos locais do mundo como Brasil, Croácia e Estados Unidos exploram esse universo.
Em ‘Jogadora‘, uma história de amor que acontece dentro de um jogo de computador é o pano de fundo do curta-metragem. No brasileiro ‘A Vocação‘, dirigido por Felipe Barbosa Palacio, a linguagem é inspirada em jogos antigos. O filme traz como protagonista um jovem aventureiro que se vê diante de uma decisão importante: escolher uma profissão entre as quatro opções disponíveis.
O também brasileiro ‘Ben’ mescla o imaginário dos games clássicos com uma estética contemporânea. No curta, uma criança de cinco anos enfrenta obstáculos da infância à adolescência, retratando o desafio que é crescer e deixar algumas coisas para trás. Na produção norte americana ‘A Controladora‘, uma mãe mandona fica presa dentro do videogame do filho. Agora ela terá que ouvi-lo se quiser deixar aquele estranho mundo dos jogos.
Consagrado como um dos mais importantes festivais internacionais de animação, o Anima Mundi 2017 fica no Rio de Janeiro até 23 de julho e aporta em São Paulo de 26 a 30 de julho. No Rio, ocupar o Centro, no Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, Espaço Cultural BNDES, Centro Cultural Justiça Federal, Cinemateca do MAM, Centro Cultural dos Correios e Centro Cultural Banco do Brasil, que abrigou a primeira edição do Anima Mundi. Em São Paulo, será realizado na Caixa Belas Artes, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural São Paulo, Cinemateca Brasileira e chega também às salas do Circuito Spcine, localizadas em todas as regiões de São Paulo.