Um cenário de guerra política no mundo dos jovens

A escritora Ana Beatriz Brandão, da editora Verus – Grupo Record, lança a obra Entre a Luz da Escuridão: segundo volume da trilogia distópica que conta como um terrível ditador pode acabar com a sociedade.

A política está cada vez mais incisiva na vida das pessoas e atinge diferentes públicos, até os jovens e o gênero literário preferido deles, a fantasia. E, para conscientizar sobre um possível cenário ditatorial, Ana Beatriz Brandão faz da distopia um grito político em um formato lúdico para o público juvenil.

A autora de apenas 19 anos lança Entre a Luz e a Escuridão, segunda obra de uma trilogia distópica, pela Verus (Grupo Editorial Record). O evento de lançamento acontecerá na XIX Bienal Internacional do Livro – Rio, no dia 07 de setembro, às 16horas, no estande da editora (Pavilhão: Azul -G100/H70).

A personagem principal, Cellestia, e o Instituto são as chaves fundamentais da continuação de Sob a Luz da Escuridão. Para criar um cenário de guerra política, a jovem se inspirou em um universo que imaginou antes das eleições que colocaram o atual presidente dos Estados Unidos no poder. Ou seja, conduziu a história pensando nos efeitos que causariam ter o Trump no poder da maior potência mundial.

O Instituto Leonard Travis Goyle (LTC) controla a vida e a morte de muitas pessoas, acaba com sonhos e tenta erradicar do mundo qualquer diversidade. Na trama, o lugar foi criado por um seleto grupo para homenagear Leonard Travis Goyle, ditador eleito que parece conseguir ter atitudes piores do que Adolf Hitler. Os comandantes do instituto tentam ter controle, a todo custo, sobre os metacromos seres com habilidades especiais como vampiros, pessoas com poderes cinéticos e elementais.

Quando estão no LTC, os metacromos são obrigados a trabalhar para satisfazer os desejos cruéis da elite. Cellestia está sob julgo deles e terá que lutar pela sobrevivência dentro de um ambiente que inibe seus poderes. Sua antiga vida a ronda o tempo todo quase como um espectro. Ela é colocada a prêmio, machucada de diversas maneiras e obrigada a fazer coisas que jamais faria por vontade própria.

Fiquei em silêncio, sentindo lágrimas quentes descerem pelo rosto enquanto continuava abraçando os joelhos no chão. Não era responsabilidade dela me contar se iriam me agredir ou não se quisessem, mas eu estava com tanta raiva daquele lugar no momento que preferia não abrir a boca, ou acabaria dizendo algo de que me arrependeria depois. – Entre a Luz e a Escuridão

Do outro lado do mundo, um grupo de guerrilheiros, uma espécie de resistência,parte em uma missão suicida que os levará de encontro a um dos maiores inimigos dos metacromos.

Uma nova parte do mundo será apresentada, o caos se instalará, o passado será cobrado e o futuro é incerto. Os fãs vão sofrer ainda mais com a trama, afinal, a autora é bastante conhecida pela sua inclinação à crueldade com seus personagens. Ana Beatriz Brandão, em Entre a Luz e a Escuridão, mostra exatamente como deixar os leitores apreensivos com uma distopia politizada, surpreendente e singular.

Endossos: A autora é conhecida como o George R.R. Martin brasileira, e aquele personagem queridinho pode sim morrer em um piscar de olho. – Philip Rangel do Blog Entrando Numa Fria

Em meu primeiro contato com o trabalho da Ana já fiquei encantada, fora que este primeiro volume termina em uma cena DAQUELAS, então estou super ansiosa para sua continuação. Além disso não vejo a hora de poder conferir os demais trabalhos da autora, pois já sei que irei me encantar demais. Mayara Cruz do Blog Livros e Fuxicos