Posada lança compacto digital de viés eletrônico “Tino/Speedrun”

Autoproduzido, o projeto indica um novo caminho criativo para o cantor e compositor.

Cantor e compositor pernambucano radicado no Rio, Posada é um artista que dialoga com diversas cenas e formas em seu trabalho. Deixando de lado a MPB e o rock que marcaram suas composições até aqui, ele divulga o compacto digital “Tino/Speedrun”, de experimentações poéticas e eletrônicas. O lançamento está disponível em todas as plataformas digitais pelo selo Sagitta Records.

Ouça “Tino/Speedrun”: http://bit.ly/PosadaCompacto

Composto pelas faixas “Tino” e “Speedrun”, o compacto foi produzido pelo próprio artista como um trabalho experimental e de ousadia criativa. O lançamento caminha bem longe do feito com Bruno Giorgi no primeiro álbum da banda de rock alternativo Posada e o Clã; do realizado com JR Tostoi no segundo; ou mesmo do blues acústico e da música regional construídos com Rodrigo Garcia no disco solo “Isabel”.

“Nos últimos anos tenho produzido com outros músicos, minhas canções e álbuns. Decidi trabalhar sozinho dessa vez e confeccionei uma poesia dividida em duas partes. ‘Tino’ é intuitiva, uma dança sobre ruídos com camadas de cordas e vozes. E ‘Speedrun’ é uma trilha de certeza, onde não precisamos mais falar nada, apenas agir. Bateria, percussão e guitarras estão seguindo em frente”, conta Posada.

Filho de mãe brasileira e pai argentino, nascido na Suécia, criado em Pernambuco e radicado no Rio, Carlos Posada começou a se destacar na cena independente com a banda de manguebeat Bárbara e os Perversos e se tornou um compositor destaque pelos seus versos pesados e poéticos sobre um Brasil urbano e contemporâneo. Suas canções já foram gravadas por artistas como Lenine, Duda Brack, Aíla e Ana Cañas. O trabalho nessas faixas indica até uma possibilidade para novas músicas do artista.

“Mesmo soando sujo e melancólico, a liberdade na feitura delas é para trazer luz e instigar. Encontrar novas possibilidades e deixar a criatividade livre é resistência. E precisamos resistir. Com todo o afeto possível”, reflete Posada.