John Wick 3 – Parabellum | Crítica

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Análise sobre o filme “John Wick 3 – Parabellum”, o último da trilogia da Lionsgate (convite da Paris Filmes), aqui no site Cebola Verde. Confira a ficha técnica da trama cinematográfica:

Nome: John Wick 3 – Parabellum (John Wick: Chapter 3 – Parabellum)

Estreia: 16 de maio de 2019 (Brasil) – 2h 23min

Direção: Chad Stahelski

Elenco: Keanu Reeves, Asia Kate Dillon, Ian McShane, Halle Berry, Robin Lord Taylor, Mark Dacascos, Anjelica Huston e Laurence Fishburne

Distribuidora: PARIS FILMES


“Si vis pacem, para bellum”*

O diretor Chad Stahelski volta depois do sucesso do primeiro e do segundo filmes de John Wick, com a estrela sumida de “Matrix” (1999), Keanu Reeves. As ideias de produção são cada vez mais inovadoras; O primeiro filme foi um sucesso de crítica e em seguida veio o segundo com uma situação inusitada, que é ver um filme sucessor muito melhor que o pioneiro. Podemos comprovar isso com a bilheteria. Sim, parece que Chad Stahelski tem uma divina conexão com Keanu Reeves.

É engraçado que a cada filme, a bilheteria cresce, a trama fica ainda mais complexa e o tempo de duração também aumenta. Junto com isso tudo, não podemos esquecer as emblemáticas cenas de ação, que vão cada vez mais ficando melhor! Continuações e sequências que vão deixando o espectador ainda mais aflito, arrepiado e aterrorizado (no bom sentido), mesmo que ele dirige satirizando a todo momento.

John Wick 3 – Parabellum” é o retorno do lendário John Wick, que luta para sair de Nova York quando um contrato de 14 milhões de dólares faz dele o alvo dos maiores assassinos do mundo. Imagine as máfias mais poderosas do planeta atrás de apenas um cara? É de se surpreende com este roteiro mesmo, que faz isso de propósito e ironia o tempo todo. O absurdo é dado como palpável, e é isso que queremos ver.

Então, a mitologia dos assassinos é mais aprofundada com embates verossímeis. Com cenários ainda mais espalhafatosos, há inúmeras cenas divertidas com cortes muito bem utilizados. Claro, o que esperar de um diretor ex-dublê? Não é uma pergunta fatídica, apenas aumenta o nível de confiança no trabalho dele, que atualmente é o melhor no que faz. Ou seja, a saga John Wick com certeza entrou na cultura pop e é um sinônimo de referência em diversos aspectos, como por exemplo: a presença constante da ação.

As atuações não são tão convincentes assim, ganham apenas nas cenas de ação, então não se preocupe em ver um espetáculo acerca disto. Estão boas, e é isso. Destaque apenas para a Halle Berry, que interpreta a Sofia.

A construção dos efeitos especiais são muito boas nos momentos de tensão até o uso do derrame dos sangues, o que é bastante presente e pode gerar desconforto aos olhos mais sensíveis. Que por consequência, vem acompanhada de uma trilha sonora bastante presente nos diversos momentos de tensão. Ponto alto do filme!

É importante ressaltar este provérbio latino, que pode ser traduzido como: “se quer paz, prepare-se para a guerra”. A frase é atribuída ao autor romano do quarto ou quinto século Flávio Vegécio.

Diante dos fatos supracitados, “John Wick 3” chega para desbancar o topo de “Vingadores: Ultimato”, já que estamos lidando com sequências marcantes da nova cultura pop. Cenas de ação divertidas e muito melhores do que os primeiros filmes, faz com que a saga fique ainda mais apetitosa e talvez um bom retorno de bilheteria. E foi comprovado que teremos uma continuação!

Idealizado por Jonathan Charles.