Unindo trip hop, indie folk e experimental, Binarious lança seu primeiro single

“Artificial” é primeira amostra, em formato lyric video, do EP do duo brasiliense.

Com clima espacial e minimalista e unindo experimentalismo com indie, o duo brasiliense Binarious surge para o enriquecimento da agitada cena da capital federal. Atualmente finalizando a produção do primeiro EP, eles acabam de lançar o single “Artificial” com um lyric video. A faixa está disponível em todas as plataformas de música digital.

Ouça “Artificial”: smarturl.it/ArtificialSpotify

Formada pela mineira Andressa Munizo e pelo brasiliense Jan Silva, a banda desenvolve todo o espectro do seu trabalho por conta própria. Ela, estudante de cinema, faz os vídeos; e ele, designer, faz o visual. Numa parceria de cumplicidade que só pode acontecer com uma amizade forte, a história do Binarious começou a partir de um grupo no Facebook. Jan anunciou no espaço que procurava uma vocalista e Andressa se prontificou.

“Antes mesmo de nos conhecermos pessoalmente, já tínhamos nos dado muito bem em relação ao estilo que propúnhamos a fazer. O Jan tinha várias produções prontas e eu também. Tínhamos muito em comum, a forma de pensar, as influências, as perspectivas em relação ao indie na atual cena da música brasileira, e até mesmo a forma de produzir misturando a vibe eletrônica com o orgânico”, conta Andressa.

Natural de Montes Claros, no norte de Minas Gerais, Andressa assume as guitarras, vocais e divide a produção musical com Jan. Ela começou a compor ainda criança, toca violão desde os 5 anos e guitarra desde os 9. Aos 10 anos, ela já buscava na internet modos de criar vídeos com suas músicas e começou a editar e trabalhar com pequenas produções musicais. Isso foi a base para um trabalho como cantora e compositora que a levou para o momento atual, aos 19 anos e estudando cinema, oficializando esse projeto ao lado de Jan.

Ele assume os baixos, programações e divide a produção musical da banda. Apaixonado por música experimental, Jan começou a se interessar por música ao ser hipnotizado pela dualidade artística e visual do Gorillaz. Através da banda, ele foi se interessando pelo trip hop de Bristol e pela busca de novas formas de composição.

“Sempre tive interesse pelo baixo que se destacava nos estilos que eu gostava, como o trip hop e o dub. Comecei a aprender o instrumento aos 15 anos de idade em um violão que ganhei de aniversário do meu avô e do meu pai. Após uns 2 anos tive minhas primeiras bandas com amigos, todas com estilos diferentes, como punk rock, grunge, indie rock, shoegaze e pop rock. Mas sempre faltou aquele projeto onde eu pudesse experimentar novas sonoridades e ao mesmo tempo me dedicar ao baixo, pois na maioria das bandas em que estive, foi como guitarrista. Até que surgiu a Binarious com a Andressa”, conta Jan.

Com mixagem e masterização de Ricardo Ponte (Scalene, Koppa, Alaska) e produção da própria banda, o EP é antecipado por “Artificial”, faixa que usa a teoria da relatividade como metáfora para questionar as aflições da geração milênio.

“‘Artificial’, que ganhará um clipe em breve, também se refere aos sonhos. Se você almeja algo, deve correr para alcançá-lo, pois se você sonha parado e não se movimenta, o tempo acaba e de repente tudo não passou de um arrependimento em não ter tentado realizar aquilo”, conta Andressa.

O EP da Binarious está previsto para o começo de 2019.