Star Wars: A Ascensão Skywalker | Crítica

Análise sobre o filme “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, da Walt Disney Pictures (convite da Disney Pictures BR), aqui no site Cebola Verde. Confira a ficha técnica da trama cinematográfica:

Nome: Star Wars: A Ascensão Skywalker (Star Wars: The Rise of Skywalker)

Estreia: 19 de dezembro de 2019 (Brasil) – 2h 22min

Direção: J. J. Abrams

Elenco: Adam Driver, Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac, Mark Hamill, Carrie Fisher, Billy Dee Williams, Kelly Marie Tran, Lupita Nyong’o, Billie Lourd, Domhnall Gleeson, Anthony Daniels, Gwendoline Christie, Ian McDiarmid

Distribuidora: Disney l Buena Vista

Gênero: Ficção Científica, Aventura


A trilogia pós acontecimentos de “Star Wars: O Retorno de Jedi” (1983) está encerrada! Em 2015, eu e você fomos apresentados a três novos protagonistas essenciais para esta nova trama: Rey (Daisy Ridley), Finn (John Boyega) e Poe Dameron (Oscar Isaac). E óbvio que o vilão também: Kylo Ren, interpretado por Adam Driver.

Star Wars: A Ascensão Skywalker” (2019) situa-se depois das caóticos situações de “Os Últimos Jedi” (2017), o qual foi dirigido por Rian Johnson, e levantara diversas discussões divergentes sobre o filme, como também sobre esta nova trilogia. Então, J. J. Abrams reassume o papel de diretor nesta película final e tenta recuperar a verdadeira força em Star Wars. Entretanto, será que Sr. Abrams consegue realizar esse feito?

A questão é simples: jamais analisaremos qualquer filme com o pretexto Star Wars como fato isolado, ou há de pensar que o filme estará em uma situação fechada. É possível analisar o mesmo até como uma novela espacial. Isto posto, todos os seus componentes presentes em tela possuem um propósito significativo. E muita das vezes, tais ações dão a sensação da obra ser bastante previsível para os que acompanham essa “novela” — indo dos diálogos até movimentos.

Infelizmente, o todo está bem longe de ser magnífico. “Star Wars: Episódio IX” deixa inúmeras questões ou pontas soltas que provavelmente nunca teremos uma resposta plausível. Diga-se, talvez, até mesmo a questão do roteiro ser bem dissimulado às vezes. Respostas inacabadas e deslizes que acabam sendo relevados/aceitos até certo ponto, todavia não desencanta o proceder da aventura.

A parte técnica é sempre engrandecedora em filmes Star Wars. Da ambientação até os ataques espaciais, todos muito bem construídos. A de salientar os vislumbres que temos em cada planeta; estupendo! A trilha sonora é mais do que marcante, cujo cada personagem possui a sua e dita o ritmo em específicas situações — sendo elas mais desafiadoras, calmas ou clímax. Cenas de lutas típicas de Star Wars (como todos já conhecem) e a sensação desta vez foi uma presença bem maior das lutas de sabres de luz, diferente dos filmes anteriores (o que considero ponto positivo).

Diante dos fatos supracitados, “Star Wars: A Ascensão Skywalker” é o típico filme nostálgico de encerramento de uma geração toda. É também mais daquilo que vemos sobre amizade, fé, família e união. O mal, em hipótese alguma, vencerá o bem. O filme pode conter seus erros, deslizes e até galhofas; contanto, faz dos amantes desta imersiva cultura pop agradarem-se de tudo o que passaram. É aquilo e ponto!

Texto sendo atualizado a todo momento.