Instituto Moreira Salles dedica programação especial para a estreia do filme ‘Alguma Coisa Assim’

Além do novo filme dos diretores Esmir Filho e Mariana Bastos, IMS exibirá trabalhos anteriores dos diretores.

Para acompanhar a estreia de “ALGUMA COISA ASSIM”, de Esmir Filho e Mariana Bastos, o IMS Paulista e o IMS Rio exibirão o curta-metragem “Tapa na Pantera”, dirigido por Esmir, Mariana e Rafael Gomes, e “Os Famosos e os Duendes da Morte”, primeiro longa-metragem do diretor.

“Tapa na Pantera”, de 2006,  traz a consagrada atriz Maria Alice Vergueiro como personagem central de um curta sobre as experiências de uma senhora usuária de maconha há 30 anos. Já “Os Famosos e os Duendes da Morte”, de 2009, tem um jovem adolescente de 16 anos, conhecido como Mr. Tambourine na internet, que sonha em deixar sua cidade no interior do Rio Grande do Sul para ir a um show do Bob Dylan.

Desenvolvido a partir do curta-metragem homônimo premiado em Cannes, em 2006, o filme “ALGUMA COISA ASSIM” chega aos cinemas no dia 26 de julho. O longa acompanha três momentos-chave da vida dos personagens Mari (Caroline Abras) e Caio (André Antunes).

Esmir e Mariana reuniram-se em 2013 com o objetivo de dar sequência à história de Caio e Mari, captando o reencontro dos personagens, vividos pelos mesmos atores, em São Paulo e, posteriormente, num novo momento, em Berlim, em 2016. O resultado dos três encontros ao longo de uma década é o longa-metragem que mergulha na transformação da relação entre os dois através dos tempos e propõe uma reflexão sobre temas atuais, como sexualidade, rótulos, aborto e novas formas de família.

Produzido pelas produtoras brasileiras Saliva Shots e Claraluz Filmes, e pela alemã Zak Films, o filme tem roteiro assinado pelos próprios diretores. “‘Alguma Coisa Assim’ foi um curta que escrevi em 2006, que contava a relação entre dois adolescentes descobrindo sentimentos escondidos e vivendo suas primeiras frustrações amorosas em uma Rua Augusta repleta de neons e casas noturnas. Foi um encontro maravilhoso com os atores e Mariana Bastos. Com o tempo, a gente foi acompanhando a transformação da cidade, bem como as questões dos jovens envolvendo sexualidade, relacionamentos contemporâneos e rótulos. Sete anos depois (em 2013), decidimos nos encontrar para criar uma sequência. O que aconteceria com esses mesmos personagens nessa cidade totalmente diferente?”, explica Esmir.