Conheça o filme MEU TIO E O JOELHO DE PORCO

O roteirista e diretor Rafael Terpins apresenta a trajetória de seu tio, Tico Terpins, em uma das bandas de rock mais conhecidas do Brasil entre os anos 1970 e 1980, o Joelho de Porco. Baixista e líder do grupo, Tico foi pioneiro ao lançar canções que satirizavam a política nacional e ainda ao ser uma das primeiras bandas a se lançar de forma independente no cenário musical. Constituído por animação, material de arquivo pessoal e televisivo, o documentário também conta com depoimentos de familiares e integrantes da banda, como o vocalista e baterista Próspero Albanese, Netinho e o produtor Julio Calasso.

“Tico, tem um monte de gente te esperando lá fora, acho que para te pegar de pau. Aí ele bota um saco de compra na cabeça, com dois olhos, e a gente saía. Eu e um saco de compra de smoking”, diz Jane Gaspar, primeira esposa do baixista ao documentário. Além da história da banda, suas formações e hits de sucesso, “Meu Tio e o Joelho de Porco” mostra as travessuras de Tico Terpins por meio da lembrança de seus amigos: “O Tico virou a desculpa para o Brasil. Porque alguém fazia alguma coisa e falava ‘ah não, isso daí foi o Tico’”, Ivo Barreto, técnico de som.

André Abujamra assina a trilha original do longa, que teve sua produção iniciada em 2013, participou do 41º Mostra Internacional de Cinema em 2017 e foi um dos finalistas na Competição Novos Diretores. “Meu Tio e o Joelho de Porco”, que é uma produção de A Fantástica Fábrica de Filmes em coprodução com Canal Brasil, tem estreia marcada para o dia 31 de agosto com distribuição Elo Company.

Sinopse

Com a reencarnação em Stop-motion de seu tio como copiloto, Rafael Terpins empreende uma viagem para a São Paulo dos anos 70 para reviver a história do Joelho de Porco, banda pioneira do rock brasileiro que “era punk por que não tinha outro nome para dar pra coisa”. Terpins compõe um réquiem sincero para seu tio Tico, o eterno piadista. O filme se esquiva das artimanhas usuais do rockumental e evita impor o mito do gênio roqueiro, pelo contrário, invoca a pessoa e exibe todas suas virtudes e contradições, sem cair no melodrama nem em grandiloquências, com a sensibilidade e o frescor de uma criança que desenha esse tio que aparece na TV e tanto admira